Composição de Gilberto Gil
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.
É sempre bom lembrar
Que o ar sombrio de um rosto
Está cheio de um ar vazio,
Vazio daquilo que no ar do copo
Ocupa um lugar.
É sempre bom lembrar,
Guardar de cor que o ar vazio
De um rosto sombrio está cheio de dor.
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.
Que o ar no copo ocupa o lugar do vinho,
Que o vinho busca ocupar o lugar da dor.
Que a dor ocupa metade da verdade,
A verdadeira natureza interior.
Uma metade cheia, uma metade vazia.
Uma metade tristeza, uma metade alegria.
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor.
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor.
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.
domingo, 15 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Amor Armado
Para amar, o Amor Armado não se entrega nem conquista – amantes como comparsas, beijos como atentados. Amor Armado não é armistício na guerra dos sexos; Mais que isso: o Amor Armado não se amarra a gêneros. Amor Armado foge das amenidades – tais armadilhas da aristocracia que amansam a paixão pelo que não cabe nas veias. Amor Armado é cor liberta do sangue e o sangue liberto da dor. Amor Armado é a insurgência sem rancor.
O Amor Armado não sai do armário por nunca ter se escondido lá. O Amor Armado não teme ser vermelho, mas prefere sensuais sombras acolhedoras. O Amor Armado não é mártir de qualquer marcha revolucionária – é seu esquecido maestro malicioso. O Amor Armado amanhece em mansidão inquieta, mantém sua sede insaciável, manejando artísticamente seu ardor amável – um amálgama de Ares e Afrodite.
Amor Armado nos desamarra das certezas na marra. Só o Amor Armado nos amamenta de ardor.
este texto não é meu.
textos do incrível e insano 'dan.' são encontrados em: http://pornographics.vox.com
O Amor Armado não sai do armário por nunca ter se escondido lá. O Amor Armado não teme ser vermelho, mas prefere sensuais sombras acolhedoras. O Amor Armado não é mártir de qualquer marcha revolucionária – é seu esquecido maestro malicioso. O Amor Armado amanhece em mansidão inquieta, mantém sua sede insaciável, manejando artísticamente seu ardor amável – um amálgama de Ares e Afrodite.
Amor Armado nos desamarra das certezas na marra. Só o Amor Armado nos amamenta de ardor.
este texto não é meu.
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