Try to realize it's all within yourself, no one else can make you change
And to see you're really only very small and life goes on within you and without you
Quando escuto música alto fica meio difícil excrever (só o claucio entenderá?), o texto vai ficando marcado por outra voz, no caso, uma voz áspera e estranha, bem singular, do John. O CD é sequenciado, não tem segundos entre uma música e outra. Eu gosto. É um transe constante, que não tem tempo para tomar fôlego e eu não tenho nem coragem de escolher que música quero escutar. O CD é um todo, inseparável, diferente dos outros CDs deles.... Porque o CD não é deles.
Mas eu queria mesmo escrever. Faz um tempão que não escrevo nada no blog, nada no caderno, nada em nenhum lugar. Só tenho escrito minha assinatura para documentos, qualquer coisa oficial que o valha. Mas é só a voz do John que vai acabar saindo, né? Ah! mas veja só, é o Ringo.... I'd like to be under the sea in an octopus's garden, in the shade. Adoro esses versos! São os melhores de toda a carreira dos Beatles (ih, vou criar polêmica) e nem foram escritos pelo John. Rá! Eu gosto do Ringo. Tudo nessa música me agrada. O cenário é exatamente onde eu gostaria de estar. Embaixo do mar, no jardim do polvo. Eu sempre imagino que seja um lugar tão mágico e feliz! Pessoas fazendo malabarismo, e uma profusão de cores inimagináveis tiradas do circo puxando um pouquinho pro azul, só pra acalmar. Pra gente pensar que está num lugar de onde não precisa ir embora. Eu não iria, se estivesse lá. Eu só queria estar no jardim do polvo. À parte de tudo. À parte dos barulhos da Bandeirantes, aqui em frente ao prédio. À parte até dos passarinhos que cantam nas árvores lá embaixo, e me parecem tão atordoados, tão loucos!!! Eles cantam fora de horário, porque São Paulo não tem horário, então eles não sabem quando deveria ser dia e quando deveria ser noite. E aí eu tento dormir às 2h da manhã e eles ficam fazendo um barulho que não é muito natural... Eu não gosto muito deles.
Lady Madonna, baby at your breast, wonder how you manage to feed the rest?
Putz, eu adoro essa também. O piano fica tocando de um jeito tão constante e legal. Eu gosto de coisas assim. Tipo aqueles amigos que estão do seu lado sem chamar muita atenção, mas por isso mesmo são indispensáveis. Eu to lendo um livro bom. Tá, várias pessoas sabem que é bom........ Mas eu não sabia hahahaha.... A Insustentável Leveza do Ser. É, é famoso, eu sei disso. Mas eu nunca quis ler nada sobre ele, porque eu não queria saber sobre o que se tratava. E no começo eu nem tava gostando não. Mas acabei gostando, porque ele consegue mostrar como a gente vincula sentimento a coisas aparentemente sem sentido, e esse sentimento ou trauma ou origem acaba sendo uma ligação que nos faz construir outras ligações sem sentido com outros sentimentos novos, e eu gostei disso, porque é exatamente assim que a gente vai construindo a nossa história emocional, e é exatamente assim que as pessoas ficam infelizes.
Eu também gosto de escrever desse jeito, como se fosse para alguém, mas sabendo que pode ser que ninguém leia. E eu nem ligo que não leiam. Mas é que se eu escrevo sem fingir que estou falando com alguém, parece que estou escrevendo uma dissertação pra FUVEST e isso me irrita e eu fico sem vontade de escrever. Mas é engraçado, porque eu nunca escrevi dessa forma no meu blog. Eu sempre escrevi textos que eu considerava textos, e não excritos.
Mal de Claucio.
É... Só consigo escrever essas coisas desordenadas... Deve ser a voz do John. Ele ainda tá cantando! Daqui duas músicas troca pro Paul. Eu gosto do Paul. A voz dele é a mais agradável que eu já ouvi.
*Putz, só um comentário! A Day In The Life é uma música tão........... Bonita!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)