Eis que surge:
no monólogo sombrio da madrugada
luzes fugitivas no quarto
O filme, a insônia, o fio.
Poesia embaralhada entre cabelos
A noite não é tão fria assim
Como música, flutuo pela grama
sem futuro
Passo por trinta violões e árvores
Silhuetas, tambores, estradas
Súbito, o absurdo:
Janelas entreabertas de madeira
Cabana de prata e o luar
Colchões de amantes, canções distantes
Envoltos a cantar
São as ondas que me revelam:
o absurdo, o invisível, impensável
uma ilha de meu sonho
Materializado nas bordas da retina
Impenetrável
Minha nau em busca de mim.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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