Looking through a Glass Onion

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When I get to the bottom I go back to the top of the slide, where I stop, and I turn, and I go for a ride

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Canção do Mundo

Vem
escuta o som do mundo
escuta a vida
que vibra e veste e voa e vai


apenas olha o teu teatro
assiste ao espetáculo
que desfila na tua alma

Anda, anda, não temos tempo
Anda, anda, a poesia não espera

Canta
que a tua voz contempla
intensa, entregue, toda garganta
como é bonito este momento

Crê
que é você quem cria a poesia
é você quem cria a poesia
nosso monumento.

3 comentários:

Claucio disse...

Você, que antes cria.
Agora cria.

Claucio disse...

Eu não gosto de comentar poesia. Me sinto um ignorante para tal fardo. Me pesa os dedos ou os lábios, não flui.

O próprio termo poesia - o que é poesia? - é uma descoberta. Não é quem diz. Vem de dentro, não de fora.

Se te faz sentir mais viva, é poesia. No verso, na página, na tela, no rádio, na cama ou onde haver vida.

Veja: eu sempre curti rimas porque sempre escrevi poemas pensando neles cantados. Hoje não é pré-requisito - apenas divido versos de acordo com o peso e a relação entre as palavras.

Nessa nova "fase" eu me sinto mais vertente, menos preso, ou seja, mais vivo.

Uma vez apresentei um trabalho na faculdade. Muitos elogios, blábláblá, mas quem sou eu pra julgar, ou julgar o julgamento alheio? No entanto, vi que aquele trabalho era bom quando as pessoas perguntaram mais sobre a vivência que eu passara, não sobre a forma bonita como eu passara.

Deixei o comentário anterior porque foi uma associação que eu gostei de ter, e a tive após ler você, imediatamente. Acho que a melhor 'crítica' é o despertar de interesse em - e a continuidade de fazer - a arte em si.

E nesse quesito, !!!YOU WIN!!!

Claucio disse...

PS: Mas falar de poesia é fácil, costuma despertar mesmo. Em Escuridão no Depósito você sai do básico.