Looking through a Glass Onion

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When I get to the bottom I go back to the top of the slide, where I stop, and I turn, and I go for a ride

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Escuridão no Depósito

Sorriso na boca
Tem sangue na boca
Dentes escancarados, a língua roxa

Brilho nos olhos
Tem sangue nos olhos
Pupilas pretas e cílios batendo

O rosto se contorce e está só
Agonia e êxtase
Da saliva ao pó

Saliva
O berro ardente que corre vibra corre:
corredor escada e teto
No depósito do subsolo

A alma... levanta e sai
Olhos fechando
São apenas olhos.

Um comentário:

Claucio disse...

Novamente, a questão: não é se eu entendi o que você disse, e sim se houve despertar, faísca, fagulho. Se não é isso, é pretensão querer julgar.

Esse poema me lembrou filmes do Kubrick (?).

Por acaso sua alma está sedenta por coração e... mais alma?