O Vácuo se espalha
pelo corpo
Vácuo no peito, nos olhos, na boca
Vazio nas mãos
O Vácuo engole as entranhas
pra se alojar
O estômago vazio, coração frio
Geleiras de toda esperança
Barco de cristal fervendo
navegando
em plasma híbrido de saudade
e cinza(s)
Vem muita gente passando, olhando
imersos no excesso
Eu - ausência - funda em silêncio
Sem remédio.
Sem carta.
Sem sentido.
O Vácuo escolhe a cama, escolhe a calma
pra me dominar
A calma exclui o medo
esconde o apelo
Alma correndo pra te encontrar
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
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2 comentários:
Mais um da série "Mais sangue, mais alma."
— Seja em forma de inspiro, seja de suspiro, falta mais vento à garota de vento, que parece expirar?
Ou talvez seja falta do seu irmão?
A propósito.
Aquela minha resposta sobre
seu poema ser bom não tinha sido ainda dissolvida na memória; bateu, bateu nessa memória, até escorregar em forma que deveria ser poema, literatura disfarçada, hai kai, silêncio ou dânisse. Escorreu numa verborragia sobre motivos para ser artista em Reflexões de sarjeta.
É claro que deu em nada.
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