Looking through a Glass Onion

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When I get to the bottom I go back to the top of the slide, where I stop, and I turn, and I go for a ride

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Ode ao Uno Velho

A mancha verde no horizonte
Surge, barulhenta
Ruído roncando
Esforço sobre-humano
Batalha contra o solo pedregoso

Com tal bravura se mostra
Balança, torce, encosta
Estalos e batuques
No caminho tortuoso
Buscando as alturas
É o Uninho que nos segura

Seus bravios pneus
Sua lata viril
Tudo nele, ó amigos meus
Traduz a vida
De força
De luta
De amizade para com os seus

Até que um dia
No asfalto hostil
Torne-se apenas
Metal, borracha, vazio.

15/04/07




*ah, para quem não entendeu: poeminha sarcástico sobre um dia que fizemos trilha com o Uno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pega, balança, toca
Lambe, arromba, geme
Sangra, grita e chora



ehheheh =]