A cidade amanheceu branca. E continuou branca, imensamente branca, assustadoramente branca. Aquela monumentalidade leitosa que se erguia à minha frente torcia-se em volta dela mesma, concreto em cima, concreto embaixo, ocupando até o céu. Os prédios todos pareciam voar. A cidade flutuava.
Minha porção selvagem não podia entender aquelas linhas todas, muitas linhas, muitas. Poucas cores. Era tudo branco, era tudo cinza, de vez em quando vermelho.
Estaquei em cima da passarela de nuvens, observando tudo ao meu redor.
Que cidade linda.
Linda!
E fiz as pazes com meu paraíso geométrico.
sábado, 30 de junho de 2007
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